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Psicologia & Cérebro

Foto do escritorAna Sofia Pita

Demências

O que são as Demências?

O diagnóstico de Demência pressupõe a presença de um declínio cognitivo, comparativamente a um nível prévio de funcionamento. Ou seja, verifica-se uma deterioração de funções cognitivas, como a memória, a atenção, a orientação no tempo e no espaço, a perceção, a linguagem, etc., que não é melhor explicada pelo envelhecimento ou por outra situação transitória.

Existem vários tipos de Demência, por exemplo, Doença de Alzheimer, Demência de Corpos de Lewy, Demência Fronto-Temporal, Demência Vascular, entre outras.



Como é realizado o diagnostico de uma Demência?

Para o diagnóstico é recomendado o envolvimento de um/a médico/a Neurologista e de um/a Neuropsicólogo/a.


O/A Neurologista realiza a avaliação médica do indivíduo, podendo solicitar exames complementares como análises clínicas de sangue, TAC ou RMS, entre outros.


O/A Neuropsicólogo/a é responsável pela avaliação neuropsicológica. Esta avaliação consiste num conjunto de testes e tarefas, cientificamente validadas, que visam a caracterização das funções cognitivas (memória, atenção, linguagem, funções executivas, entre outras), emoções e comportamentos.

Através desta avaliação é possível comparar os resultados do indivíduo, concluindo se as alterações são indicativas de patologia ou naturais do envelhecimento. Para além disso, permite identificar as funções mais afetadas e as áreas “fortes” do indivíduo.



As Demências têm tratamento?

As demências não têm tratamento, uma vez que envolvem degeneração de áreas cerebrais.

No entanto, existem métodos que podem atrasar a sua evolução, potenciando o bem-estar do indivíduo e dos seus familiares, nomeadamente a toma de medicação e estimulação cognitiva.



Demência e Neuropsicologia

As consultas de Neuropsicologia podem incluir:

  • Sessões de estimulação cognitiva, onde são realizadas atividades com o sujeito que estimulam as suas funções cognitivas;

  • Quando em fases iniciais, sessões onde são dadas estratégias compensatórias ao doente que podem ser úteis em fases mais avançadas (ex.: ensinar a usar agenda ou lembretes)

  • Sessões de apoio psicológico e aconselhamento aos familiares


Sinais de Alerta

  • Diminuição ou perda da capacidade para realizar as tarefas do dia-a-dia

  • Confusão

  • Desorientação

  • Alterações da personalidade

  • Perda de memória

  • Desorientação temporal e/ou espacial

  • Alterações da linguagem

  • Apatia e isolamento

  • entre outros




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