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Psicologia & Cérebro

Pensamentos Automáticos Negativos

  • Foto do escritor: Ana Sofia Pita
    Ana Sofia Pita
  • 14 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Os Pensamentos Automáticos Negativos são uma experiência comum no ser humano, estando presentes mesmo em indivíduos sem sofrimento psicológico.


Os Pensamentos Automáticos Negativos surgem de forma breve e espontânea, fazendo com que o indivíduo tenha maior consciência da emoção (que surge como resultado dos seus pensamentos) do que dos próprios pensamentos. Este tipo de pensamentos não é baseado na reflexão ou deliberação, fazendo com que o seu conteúdo, seja, muitas vezes, distorcido e prejudicial ao bem-estar psicológico.


Os Pensamentos Automáticos Negativos mais comuns incluem, por exemplo:

Não sou capaz”;

Não mereço ser valorizado/a”;

Se não responder de forma correta vão deixar de gostar de mim”;

Tenho que fazer tudo bem”;

Não posso falhar”;

Apenas tenho sorte”;

Não estou seguro/a”;

Nunca serei bom/boa o suficiente”;

Nunca irei ultrapassar estas dificuldades”.


Estes pensamentos podem surgir em forma verbal, visual (imagens) ou ambas. Por exemplo: pensar que não será capaz de responder corretamente numa apresentação importante e imaginar a situação em que falha.


Se todos temos Pensamentos Automáticos Negativos, como podemos evitá-los?

Na grande maior parte das vezes, não temos consciência da presença destes pensamentos, verificando-se uma tendência para os aceitarmos como verdades, sem refletirmos ou avaliarmos o seu conteúdo.

Não é possível deixar de ter Pensamentos Automáticos Negativos, uma vez que estes são, como o próprio nome indica, automáticos. No entanto, com algum trabalho é possível ganhar consciência dos mesmos. Só assim conseguimos avaliá-los e, se necessário, modificá-los ou ajustá-los para que se tornem mais adaptativos e produzam uma mudança positiva nas emoções.


Para identificar PAN devemos colocar a questão “Em que estava a pensar quando me senti assim?

O pensamento a que chegou é realista ou foi distorcido de acordo com as suas interpretações da situação?

O/A psicólogo/a pode ajudar na identificação, avaliação e modificação destes pensamentos. Para que surjam resultados, esta mudança envolve trabalho e dedicação, mesmo fora da consulta!


Referência:

Beck, J. S. (2011). Cognitive behavior therapy: Basics and beyond (2nd ed.). Guilford Press.



 
 
 

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© 2023 por Ana Sofia Pita

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