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Psicologia & Cérebro

  • Foto do escritorAna Sofia Pita

Pensamentos Automáticos Negativos

Os Pensamentos Automáticos Negativos são uma experiência comum no ser humano, estando presentes mesmo em indivíduos sem sofrimento psicológico.


Os Pensamentos Automáticos Negativos surgem de forma breve e espontânea, fazendo com que o indivíduo tenha maior consciência da emoção (que surge como resultado dos seus pensamentos) do que dos próprios pensamentos. Este tipo de pensamentos não é baseado na reflexão ou deliberação, fazendo com que o seu conteúdo, seja, muitas vezes, distorcido e prejudicial ao bem-estar psicológico.


Os Pensamentos Automáticos Negativos mais comuns incluem, por exemplo:

Não sou capaz”;

Não mereço ser valorizado/a”;

Se não responder de forma correta vão deixar de gostar de mim”;

Tenho que fazer tudo bem”;

Não posso falhar”;

Apenas tenho sorte”;

Não estou seguro/a”;

Nunca serei bom/boa o suficiente”;

Nunca irei ultrapassar estas dificuldades”.


Estes pensamentos podem surgir em forma verbal, visual (imagens) ou ambas. Por exemplo: pensar que não será capaz de responder corretamente numa apresentação importante e imaginar a situação em que falha.


Se todos temos Pensamentos Automáticos Negativos, como podemos evitá-los?

Na grande maior parte das vezes, não temos consciência da presença destes pensamentos, verificando-se uma tendência para os aceitarmos como verdades, sem refletirmos ou avaliarmos o seu conteúdo.

Não é possível deixar de ter Pensamentos Automáticos Negativos, uma vez que estes são, como o próprio nome indica, automáticos. No entanto, com algum trabalho é possível ganhar consciência dos mesmos. Só assim conseguimos avaliá-los e, se necessário, modificá-los ou ajustá-los para que se tornem mais adaptativos e produzam uma mudança positiva nas emoções.


Para identificar PAN devemos colocar a questão “Em que estava a pensar quando me senti assim?

O pensamento a que chegou é realista ou foi distorcido de acordo com as suas interpretações da situação?

O/A psicólogo/a pode ajudar na identificação, avaliação e modificação destes pensamentos. Para que surjam resultados, esta mudança envolve trabalho e dedicação, mesmo fora da consulta!


Referência:

Beck, J. S. (2011). Cognitive behavior therapy: Basics and beyond (2nd ed.). Guilford Press.



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